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quinta-feira, janeiro 01, 2009
Quando a terra ainda tenra, com sustância adequada pra germinar as boas sementes que a vida me ofertava, fiz do meu peito um jardim para viver de amenidades.
Plantei rosas vermelhas que com juras de amor ganhei. Margaridas? muitas semeei. Hortênsias cor de anil salpicadas com Miosótis eu plantava no mês de abril.
Flor do campo de cores mil, por todos os cantos espalhei. Ao redor dos lírios brancos Sempre-viva esparramei, são flores que não murcham nem ao menos perdem a cor.
Eram flores das mais belas que ornavam meu jardim. Houve um tempo ditoso, de todos, o mais precioso, solo adubado por carinhos, regado a chuva de beijos, sem plantar nem semear só brotavam Amor-perfeito.
A primavera parecia eterna, as flores deste jardim viviam a sorrir pra mim. Os outonos foram chegando , tão rápido que nem percebi; com a carência do adubo com a falta daquelas chuvas, sem plantar, nem semear... Neste peito, agora, só brotam Saudades e mais Saudades.
Escrito por Fada das flores
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